Não estou com isso dizendo
que não faria as coisas diferente do que fiz se existisse essa oportunidade. Reconheço
vários erros e passos mal dados e seria muito tola ou presunçosa se resolvesse
cometê-los todos outra vez, sem sequer reconsiderar ações mais inteligentes,
mais generosas ou menos egoístas e desmedidas.
No entanto, vejo da seguinte forma: foi a minha vida da
forma como eu a fiz até hoje, com cada um dos seus momentos, dos seus suspiros,
dos risos de alegria e das lágrimas exageradas, que me fez ser quem eu sou,
essa mesma aqui, assentada, redigindo esse texto. E quem eu sou, mesmo que não
consiga definir precisamente, é tudo e é somente o que tenho. E o que sempre
terei. Nada mais será meu além disso.
Portanto, por mais que eu tenha errado com as pessoas e
comigo, decepcionado aos outros e a mim mesma, é esse caminhar construído com
todos os seus percalços que hoje me permite dizer o que digo, pensar o que
penso, sentir o que sinto, agir como ajo. E por isso, pouco ou muito, mas meu,
só me resta agradecer.
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