Vem chegando o fim de semana e com ele a oportunidade de estar
mais pertinho do meu amor. Depois de muitos e muitos dias seguidos de trabalho,
iremos passear em um lugar que chamo carinhosamente de “buraco”, não de forma pejorativa,
mas porque é uma vila tão pequenininha e desconhecida que poucos ouviram falar.
Exatamente o que estou precisando: natureza, pessoas poucas, mas boas e,
principalmente, nada de trânsito!
Aproveito para trazer como tema deste passeio uma música que
adoro na voz do Milton Nascimento, e é de Lô e Márcio Borges. Sem dúvida é para
mim uma das músicas da minha história com o Lindo (apelido do noivinho), apesar
de que não a vinculo a um momento específico. Não temos a música do primeiro
beijo, nem a música daquele dia em que saímos e eu estava de vestido preto e
ele me deu uma rosa e... Não, temos poucas músicas. Mas essa é uma delas e é
porque fala de amor.
Amor. Pensar no que é possível ser dito que
só caiba ali, entre aquelas duas pessoas. Compartilhar visões que ninguém mais viu, dividir olhares. Falar das cores dos temporais e ser compreendido, ao menos na
essência. Acenar beijos de paz e de incêndio. Acessar a fonte do ser pra perceber o coração que bate pelo outro. Entregar sorrisos.
Amor. É esse desejo fontal e que carece de espera. Espera
para crescer maduro. Espera para dar fruto bom, suculento. Espera para ser
real.
Na “estrada de fazer o sonho acontecer” tento andar com o
Lindo. E, como já disse antes, sei que não será apenas entre flores e voos de
borboleta. Sou romântica mas tenho os pés no chão. Sei que esse caminho se
constrói também entre reuniões de condomínio e contas a pagar. Mas mesmo assim
nunca estive tão certa como agora que é por essa trilha, e com essa companhia,
que quero seguir.
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